4 de jun. de 2011

Você já teve um relacionamento com Jesus?

JOÃO CAPÍTULO 2
1  E, AO terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2  E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
3  E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4  Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5  Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6  E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
7  Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8  E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
9  E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
10  E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
11  Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
Este texto mostra níveis de relacionamento que estão cada vez mais comuns em nossos dias. Vislumbrando o texto percebemos que a igreja está cada vez menos compreendendo o tipo de relacionamento que Jesus quer ter com sua igreja.
Há, no texto, três níveis de relacionamento expressos através de personagens do texto.
O primeiro nível de relacionamento é expresso pelos noivos: o relacionamento superficial para obter status.
O texto relata que Jesus e seus discípulos haviam sido convidados para as bodas. Por andar com discípulos, o texto mostra que Jesus tinha alguma popularidade e que, pela base religiosa, os rabis seriam mostra de prestígio na comunidade. Os noivos demonstram nos dias de hoje aqueles que entram para a igreja para aparentar certa dignidade ou seriedade. O relacionamento com Jesus é interesseiro e mesquinho, não dando valor algum ao salvador.
Uma mostra contrária a este tipo de relacionamento foi Simeão, que ao ver um bebê de oito dias de idade, para ser circuncidado, reconhece-o como o salvador enviado ao mundo, louva a Deus e sabe que Deus lhe cumprira a promessa (Lucas 2 :25-32). Simeão tinha um espírito pronto às coisas de Deus, os noivos queriam o status do mundo.
O segundo nível de relacionamento é expresso pelos discípulos: o relacionamento religioso descrente.
Estes são os que andam ao lado do mestre para aproveitar, mas nem o conhecem, nem conhecem as necessidades dos que estão à volta. São aproveitadores. Não têm consciência da realidade. Não fazem idéia de para que têm este relacionamento com o Senhor, somente depois do milagre é que passam a crer. A situação não é diferente em nossos dias.
As igrejas andam lotadas de pessoas que afirmam que amam a Jesus e não se envolvem em nada que verdadeiramente lhe diz respeito. São religiosos que defendem suas igrejas, mas não se sacrificam por Jesus. Estão nos mesmos lugares mas não se compadecem da necessidade alheia. Não sabem o que acontece a sua volta, mas gostam de ser chamados crentes, discípulos de Jesus. Gandhi certa vez disse que amava o nosso Cristo, mas odiava nosso cristianismo. São discípulos, mas quem os busca na hora da necessidade para se chegarem ao mestre?
Religiosos fazem de Cristo seu único motivo para estar presente nos eventos, caso contrário, estariam fora das festas.

O terceiro nível de relacionamento é expresso pela mãe de Jesus: o relacionamento íntimo com Deus.
O exemplo de Maria é quase absoluto de um verdadeiro relacionamento com Jesus. Não há um interesse mesquinho ou religioso. O que nutre o relacionamento é o amor. A mãe de Jesus, sendo convidada para a mesma festa não fica rodeando para ser reconhecida. Pelo contrário, ela está atenta a realidade dos que estão à volta. Ela sabe que o vinho acabou e busca a verdadeira solução: Jesus. A intimidade é tamanha que ao buscá-lo não fica enrolando com palavras vazias ou enchendo lingüiça. Vai direto ao ponto. Depois que pede não fica esperando para ver se algo seria feito, ela diz aos serventes: Faça tudo o que ELE vos disser. Ela sabia que algo seria feito, pois é da natureza do mestre a compaixão, ainda que pelos menores problemas. Ela não teme ser repreendida, está disposta a servir.
Ela mantém mais que um laço afetivo, há um laço de sangue, inquebrável. Ela sabia antes de todos que ele poderia fazer um milagre.
Nosso nível de relacionamento com Jesus se assemelha com qual destes personagens?
O que você procura? Status, religião ou intimidade?
Reflita neste texto e seja abençoado.

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